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A mostrar mensagens de março, 2016

31.03.2016, coisas que me deixam com os nervos em franja

O som de pessoas a mastigar com a boca aberta. Não pararem de me tocar no braço enquanto falam comigo. Ir a caminhar com alguém e a outra pessoa estar constantemente a parar para falar (é assim tão difícil caminhar e falar ao mesmo tempo?). A terceira idade que decide puxar as entranhas pela garganta acima.

30.03.2016, o meu paladar não aguenta

Não compreendo o ódio de estimação que muitas pessoas têm aos brócolos e/ou às couves de bruxelas. Quanto aos brócolos, adoro e como imensas vezes, já as couves de bruxelas não me cativam muito mas, se tiver que comer, como. No entanto, se estivermos a falar de nabiças, aí já é outra história. Abomino, não consigo comer aquilo. E acreditem que já tentei várias vezes. Também já me tentaram enganar com um “come este cremezinho de legumes com uma cor altamente esverdeada que nada tem a ver com nabiças que está uma delícia!”. Yeah, right. Sinto o cheiro à distância.

29.03.2016, as 1001 voltas de Camões na tumba

Todos nós podemos errar, até aqueles que lêem e escrevem bastante, mas há erros que (na minha opinião) são absurdos. Fico espantada quando vejo que os autores destes erros enchem o peito para dizerem que estão na universidade e que estudam muito (devem ter saltado muitas aulas de português, parece-me). E fico ainda mais parva quando vejo professores a darem erros básicos de português. São erros tão absurdos, que me chegam a provocar um nervoso miudinho. Os mais famosos: - escrever "à", em vez de "há" - colocar hífen onde ele não existe: "perde-mos", em vez de "perdemos", por exemplo - redundâncias: "há 2 meses atrás", há 2 meses à frente era mais complicado... - "senão" em vez de "se não", e vice-versa. Por exemplo: "vê senão partes alguma coisa" (até me começou a tremer o olho, ao escrever isto) - acrescentar letras: "aonde", "assentar" (este já é em casos ext

28.03.2016, e tu, separas?

Durante muitos anos nunca se separou o lixo em minha casa. Se não me engano, eu já estava na faculdade quando o começamos a fazer. Não sei se terá sido por estar num curso ligado ao ambiente que acabei por insistir mais neste assunto e todos em casa começaram a separar o lixo. E só não faço compostagem porque moro num apartamento e não tenho um sítio ideal para colocar o compostor. Quando vou a casa de alguém, onde não fazem a separação do lixo, faz-me imensa confusão colocar plástico/metal, papel ou vidro no lixo comum. Já tenho este hábito tão entranhado em mim, que quase tenho vontade de guardar aquilo comigo para depois colocar no ecoponto. Eu acho que as pessoas que misturam todo o lixo não têm a noção do quão fácil é fazer a separação. Normalmente olham para isso como algo que só dá trabalho e “depois eles juntam tudo nos camiões”. Pois não sabem do que falam. Sim, costuma ser o mesmo camião que faz a recolha dos ecopontos e PARECE que misturam tudo. Mas nem sempre aquil

25.03.2016, mal qual feriado?

Passei a semana a ouvir meio mundo feliz porque esta semana seria mais curta. Pois, mas a minha semana não é mais curta e hoje ainda é dia de trabalho. Para compensar, segunda-feira será "feriado" para mim! :D Uma óptima Páscoa, sem abusar muito nos doces ;)

24.03.2016, a fauna dos ginásios

Quando estou no ginásio costumo estar na minha vidinha, a fazer os meus exercícios enquanto ouço a minha música, ocasionalmente falo com os professores (quando eles andam por lá), e venho-me embora. Vou sozinha e não conheço ninguém que ande lá (pelo menos à hora que costumo ir). E não vou para o ginásio socializar, vou para fazer exercício. (dito assim, até pareço uma anti-social, mas não sou) Enquanto ando por lá, às vezes vou reparando na fauna que habita aquele mesmo espaço. Não sou do género de estar a tirar as medidas ou estar constantemente a olhar para os outros, mas há criaturas que não passam despercebidas (e acho que é mesmo esse o objectivo deles(as)). Miúdas maquilhadas Digo miúdas, porque todas as que vejo têm mesmo ar de novinhas (ainda mais que eu, que aparento menos uns 4/5 anos do que os que realmente tenho). E quando digo maquilhadas, não me refiro a algo discreto (eu confesso que normalmente estou maquilhada, tendo em conta que vou sempre ao final do dia e

23.03.2016, tendências para as quais não tendo

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Hoje em dia dá-se demasiada importância às tendências. Não é difícil andarmos todos vestidos de forma semelhante, pelo contrário. E se o nosso gosto pessoal não for comum às tendências do momento, é um problema para comprar alguma coisa! (a conta bancária agradece) É claro que eu própria, por vezes, me rendo a peças tendência, mas penso duas vezes antes de comprar. Até porque, normalmente, são peças que acabarão por ficar encostadas no ano seguinte. Mas há tendências que não me conseguem conquistar de maneira alguma. Por exemplo, granny shoes. Acho-os horríveis. Mas é engraçado que, em algumas pessoas, até nem desgosto, porque fica bem dentro do estilo, mas sei que seria incapaz de usar algo parecido. Duvido que seja uma tendência para durar.

22.03.2016, fobias

Não me considero uma pessoa medricas, mas (como qualquer pessoa, acho eu) tenho os meus medos. Em situações extremas (quando não me sinto segura, vá), tenho medo de alturas e começo a sentir tonturas. Foi a passear pelas muralhas do castelo de Sortelha que descobri que afinal também tenho vertigens. No geral, sou uma mariquinhas no que toca a bichos. Não sou daquelas pessoas que se recusa a ir acampar ou a ir para o campo por causa de formigas e outros bichinhos que tais, mas a verdade é que dispensava todas aquelas bichezas. Mas o meu verdadeiro medo, aquilo que me deixa em pânico e me faz soltar berrinhos e dar uns saltos (mesmo sem razão)... são as abelhas. Abelhas, vespas, abelhões... para mim é tudo igual e são todos bichos do demo. Eu, que adoro a primavera e o verão, odeio estes seres esvoaçantes que aparecem precisamente nessa altura do ano. E porque é que sinto todo este medo? Porque já fui picada e tive um episódio traumatizante? Não. Porque sou alérgica? Não

21.03.2016, das leituras

Desde que comecei a trabalhar que a leitura ficou um pouco em stand-by. Muitas vezes penso "vou ler um bocadinho antes de dormir", mas ver um episódio das minhas séries (outro vício) parece que se torna mais "fácil". Actualmente tenho 3 livros na mesinha de cabeceira: The Forty Rules of Love, de Elif Shafak Emprestado por uma amiga, que diz ser um dos seus livros favoritos. Já ando com ele há mais de um ano e, estupidamente, ainda não o li. Amor em Tempos de Cólera, de Gabriel García Márquez Aproveitei uma promoção que a Fnac fez nos livros de bolso, e comprei este livro que quero ler há anos. Agora vamos ver se me dedico a ler o livro, nos próximos tempos. A Metamorfose, de Franz Kakfa Outro dos livros que aproveitei para comprar na campanha da Fnac. Este comprei um pouco às cegas. Já tinha ouvido falar, mas não era um livro no qual andasse de olho. Este é mais pequenino, por isso penso que, se andar com ele na mala, sou capaz de o ler num dia ou

19.03.2016, volta sol, estás perdoado!

Sou uma pessoa de sol. Adoro dias solarengos. Acordo logo com outro ânimo. Tenho vontade de fazer 1001 coisas (mesmo que, normalmente, acabe por não fazer nada de especial), de andar na rua… Fico automaticamente com um sorriso estampado no rosto! Só gosto (tolero?) de chuva  e frio quando me apetece ficar na cama, quentinha, sem nada para fazer. E, mesmo assim, muitos dias disto e começo logo a deprimir. No verão os dias são maiores, mais produtivos. No inverno, a meio da tarde já começa a escurecer e fica aquela sensação de que não temos tempo para aproveitar o dia. Sim, naqueles dias de muuuito calor é uma tortura trabalhar ou fazer algo que não nos permita estar enfiados dentro de água, mas aqueles 23/24ºC que nos deixam andar com os bracinhos à mostra sabem tão bem! Sei bem que a chuva é necessária, mas bem que o São Pedro podia dar umas tréguas e mandar o sol de vez. Já chega de dias cinzentões!

18.03.2016, objectivo: ser saudável

Uma das minhas resoluções para este ano (vá, a única resolução a sério) foi começar a mexer-me e aplicar-me na reeducação alimentar. Quando à alimentação, já tinha começado ainda no ano passado. Mudei alguns hábitos e comecei a pensar melhor e a planear as minhas refeições. Mas foi em janeiro que me inscrevi num ginásio e decidi que tenho que levar isto mais a sério. Para mal dos meus pecados, um dos meus grandes defeitos é a preguiça. Não sou a maior preguiçosa à face da Terra, mas sou suficientemente preguiçosa para fazer menos do que deveria. Tenho levado as idas ao ginásio direitinhas, mas há semanas mais complicadas que outras. Há semanas em que só me apetece comer 1001 porcarias e ficar na cama (principalmente se for um daqueles dias de chuva torrencial). Coincidência, ou não, isto costuma coincidir com a maldita TPM. Se normalmente vivo bem sem chocolates e outro tipo de bombinhas calóricas, nesses dias eu só tenho vontade de comer tudo aquilo que não costumo comer: cho

17.03.2016, cozinha de topo... ou não

Na última Restaurant Week eu e uns amigos aproveitamos para conhecer um restaurante que, em dias normais, não está ao nível de um orçamento mais “controlado”. Dentro dos restaurantes disponíveis, a escolha foi feita considerando o menu e o local. Ao contrário de alguns restaurantes aderentes, que apresentavam um menu com apenas uma opção, o que escolhemos tinha quatro escolhas diferentes. E sendo que as opções pareciam prometer uma refeição agradável, isso foi o que mais pesou na decisão. Quanto ao local, também havia bastante curiosidade para conhecer, já que o restaurante fica nos dois últimos andares de um hotel. A sala do restaurante fica no penúltimo andar, com janelas que cobrem toda a lateral, e tem ainda um terraço onde imagino que será bastante agradável para beber algo num final de tarde de verão. O jantar não será a melhor altura para aproveitar a vista, porque não conseguimos ter uma visão nítida durante a noite. Ainda fomos espreitar o terraço, mas a noite gelada fez

16.03.2016, uma espécie de jornalismo

Tenho o hábito de visitar alguns sites de notícias, para tentar ficar a par do que vai acontecendo, porque não tenho muito tempo para ver notícias na tv. Aquilo que tenho reparado é que, cada vez mais, os jornais publicam “notícias cor-de-rosa” com temas tão banais que só consigo ter uma reacção do tipo “Mas isto interessa mesmo a alguém?”. Um dos sites que vou espreitando é o do Jornal de Notícias e, regularmente, aparecem títulos como “X partilha foto em topless”, “Y publica Z no Facebook” ... Mesmo tendo uma secção “cor-de-rosa”, qual a relevância destas notícias? A impressão que fica, não só por causa deste tipo de notícias, mas também por notícias que muitas vezes parecem ser escritas por crianças, é que o jornalismo está cada vez menos profissional e isento de opinião. E nem sequer vou falar dos erros ortográficos que, de vez em quando, aparecem em alguns artigos…

15.03.2016, dos vícios

Existem vícios que se tornam hábitos. O meu grande hábito viciante é o café. Penso que me iniciei neste consumo por volta dos 13/14 anos. Lembro-me que comecei por tomar carioca de café, porque supostamente seria mais saudável que o café, mas em pouco tempo passei a tomar um belo de um expresso depois do almoço. Mas só um por dia, porque “és muito nova para andares a tomar vários cafés”. Já devia ter uns 16 anos quando comecei a tomar café também à noite. Mas isto era algo que só acontecia ao fim de semana. Quando entrei para a faculdade… Aí tinha dias em que chegava aos 10 cafés (às vezes ultrapassava). A média diária andava pelos 4/5 cafés, mas naqueles dias mais complicados, se eu tivesse uma máquina por perto, tomava um café sempre que tivesse 2 minutos de pausa (convenhamos que os cafés daquelas máquinas eram algo muito soft, por isso 2 valiam apenas por 1). Actualmente, tomo 2 cafés por dia: um quando chego ao trabalho e outro depois de almoçar. Só se sair à noite é que cost

14.03.2016, a desenvolver um certo ódiozinho de estimação

Se há algo com o qual me tenho deparado nas últimas semanas, é das falhas de percepção entre a população em geral (onde eu me insiro) e os senhores programadores informáticos, e vice-versa. Basicamente, nós tentamos explicar algo (milhentas vezes, de milhentas formas diferentes) e eles continuam a não perceber o que queremos e a usar argumentos como "eu não percebo nada desse assunto", sendo que não precisam de perceber do assunto, apenas precisam olhar para os dados que fornecemos como aquilo que são: dados! Mas não, escolhem complicar e não ouvir aquilo que dizemos. O mais irónico disto é que, durante o desenvolvimento do software, esses dados (que eles não percebem, um drama) foram inseridos e interligados, tal como é suposto, mas agora já não dá. "Têm que ser vocês a inserir", dizem eles (estamos a falar "só" de, aproximadamente, 700 substâncias e outros que tais!). Ora, se percebêssemos algo de programação e desenvolvimento de software, talvez nã

12.03.2016, emoções à flor da pele

Eu sempre tive a capacidade de conseguir esconder aquilo que sinto, algo que tem tanto de bom como de mau. Se, por um lado, faz com que não me sinta tão exposta, por outro, leva a que muitas pessoas pensem que podem fazer e dizer tudo o que quiserem sem que eu me importe. Um dos problemas é que, apesar de não guardar qualquer tipo de rancor, eu não consigo esquecer algo que me magoou ou que abalou a minha confiança. Outro problema é a consequência de guardar tudo para mim: chego a um ponto em que fico cheia e sou capaz de disparar em todas as direcções. Acho que estou nesse ponto, já há bastante tempo. Por vezes, irrito-me com tanta facilidade que acabo por chegar ao ponto de preferir que ninguém fale comigo. Muitas vezes (quase sempre), se fico um pouco mais nervosa dou por mim logo a chorar. Há uns meses, cheguei a ter leves crises de ansiedade (que demorei a descobrir o que eram, e só acreditei quando ouvi da boca de um médico). Conclusão, aquela história de esconder aquilo que sin

10.03.2016, addicted to sushi

Apesar de meio mundo afirmar que é algo que temos que aprender a gostar, eu não concordo por completo. Só não discordo a 100% porque conheço pessoas que realmente só começaram a gostar à 2ª ou 3ª tentativa. Eu demorei a experimentar sushi. Já estava mais que "na moda" quando decidi aventurar-me pela gastronomia japonesa. Sempre me disseram para escolher bem o restaurante onde me iria estrear, e foi o que fiz. Escolhi um sítio que já várias pessoas me tinham dito que era muito bom e onde eu poderia comer outro tipo de comida, caso a coisa corresse mal. Mas não precisei de recorrer a outras cozinhas porque adorei. Foi a minha primeira experiência no sushi e foi o suficiente para viciar. Entretanto, já fui a restaurantes onde não fiquei fã e a outros que conseguiram ultrapassar o meu primeiro sushi. E porque é que digo que não concordo totalmente que o sushi é algo que se aprenda a gostar? Não apenas porque eu gostei logo à primeira experiência, mas porque conheço umas

08.03.2016, ponto de situação

Há 10 anos imaginei que, por esta altura, teria uma vida bastante diferente da que tenho. Por um lado, sinto que pouco ou nada mudou nestes últimos anos, por outro, vejo que muitas coisas aconteceram e outras quantas mudaram. Mas nada que eu sinta como muito relevante, apesar de até o ser. Resumindo, nos últimos 10 anos: - entrei para a faculdade - terminei a licenciatura - fiz uma pós-graduação - fiz duas formações (essenciais, para poder trabalhar) - comecei a aprender uma nova língua - tirei a carta de condução - comprei o meu primeiro carro - fiz novos amigos - afastei-me de outros amigos (vicissitudes da vida, ou não) - desesperei por não conseguir trabalho - passei por alguns trabalhos a part-time - finalmente, consegui arranjar um trabalho na minha área de formação - ao fim de 6 meses, fui seleccionada para um lugar noutra empresa e mudei para melhor - conheci novos sítios - apaixonei-me e sofri - andei, pela primeira vez, de avião Visto

07.03.2016, the beginning

Não é o primeiro, provavelmente nem será o último. Senti a necessidade de ter um cantinho onde registar algumas ideias, quanto mais não seja para depois voltar atrás e dizer "I told you so!".