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A mostrar mensagens de junho, 2016

29.06.2016, os doutores

Em Portugal parece existir muito a mania do uso de títulos. Doutor para aqui, engenheiro para acolá, e ai de quem não os tratar assim. Só vejo uma circunstância que, de certa forma, possa justificar isso. Nos primeiros anos de trabalho, e se aparentarmos ter menos idade do que a que realmente temos ( guilty! ), o facto de nos tratarem dessa forma acaba por ajudar a criar a nossa credibilidade. Pessoalmente, acho que a credibilidade deve ser criada com base na eficiência e seriedade, mas na prática as coisas não funcionam bem assim. De resto, detesto que me tratem por "doutora". Aliás, mesmo nas circunstâncias que referi, não me sinto confortável com esse tipo de tratamento. Prefiro manter uma relação mais informal mas, quando isso não é possível, lá temos de entrar na onda dos títulos. Lembro-me de, quando estava a tirar a pós-graduação, os próprios professores, doutorados e com décadas de experiência, nos tratarem por doutores. Não imaginam a confusão que aquilo

22.06.2016, noite de cinema #3

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Ontem tive a oportunidade de ir à antestreia de Independence Day: Resurgence . [Aviso já que a minha opinião estará influenciada pelo facto de ter visto o filme em IMAX 3D.] Se nunca nos passaria pela cabeça uma sequela do Independence Day , eis que, passados 20 anos (sim, já se passaram 20 anos), o mundo voltará a ser alvo de um ataque alienígena. Alguns dos protagonistas do primeiro filme voltam para este novo combate, o que ajuda na ligação entre os filmes. Independence Day é um dos filmes da minha adolescência e já perdi a conta ao número de vezes que o vi. Penso nesse filme como o típico filme de domingo à tarde e, provavelmente, não iria ao cinema ver este segundo filme se não tivesse um convite para a antestreia. Felizmente, tive a oportunidade de ir à antestreia e adorei. Com o IMAX 3D sentimo-nos no meio de toda a acção e, neste filme, todos os cenários foram muito bem conseguidos. Não vou entrar em muitos pormenores sobre o filme, para não vos brindar com

20.06.2016, redes sociais

Cada vez mais tenho a certeza que as redes sociais trazem à tona o pior das pessoas. Desde as ofensas e o ódio que destilam por quem tem opiniões diferentes ou por quem faz piadas que não agradam a alguns... às ameaças de morte que parecem ter virado moda, tendo como alvo humoristas que apenas brincam à sua maneira com os temas da actualidade. Mas nem é por aí que vou seguir... Atrás de um ecrã somos todos muito bons e corajosos. Cheios de piada e de peito feito para ofender os outros e faltar ao respeito, gratuitamente. Eu cá acho que quem tem este tipo de atitudes nas redes sociais, é um falhado na vida real. E nem sequer falo de um ponto de vista profissional, falo mesmo em falhado como pessoa. Em tempos eu deixava-me afectar por algumas criaturas que pareciam tirar o dia para me chatear e tentar ofender, quando não sabiam nada da minha vida. Deixava-me enervar e despendia parte do meu tempo a pensar nas baboseiras que saíam das pontas dos dedos desses seres. Agora, sim

17.06.2016, não sei ser patriota

Em plena época de Europeu de futebol, é habitual que os temas de conversa, por vezes, andem à volta do que se vai passando lá na França . Eu ando muito desligada disso, confesso. Primeiro, porque não ando com grande vontade para passar o pouco tempo que tenho livre a ver futebol. Segundo, porque não acredito muito na Selecção que temos actualmente. E agora vou-vos confessar algo que parece que faz de mim uma má portuguesa: não gosto do Cristiano Ronaldo. Reconheço o seu mérito e o seu trabalho, que o colocou no topo do mundo do futebol, mas não consigo gostar dele. Acho-o arrogante e, por vezes, sinto que ele desrespeita os seus colegas de profissão. Ele pode continuar a ser o melhor jogador do mundo com um pouco mais de humildade e sem as declarações infelizes que por vezes dá. Não o vão respeitar menos por isso, pelo contrário. Chateia-me que, quando se trata da Selecção, só falem do Cristiano, como se ele fosse o salvador da pátria. Ele joga sozinho? Não. Ele faz milagr

16.06.2016, vamos falar de comidinha

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Há locais que confeccionam iguarias que nos deixam com água na boca, só de pensar nelas. Numa era em que temos hamburguerias a proliferar que nem cogumelos, a inovação e a variedade fazem toda a diferença. Já conhecia há algum tempo, mas regressei lá recentemente. A Tasquinha do Caco ganha imenso na variedade e, claro, na qualidade da refeição. Temos os típicos hambúrgueres de novilho e frango, mas também temos outras opções: salmão e vegetariano. Ocasionalmente, podem ter outras variedades no menu, consoante a época do ano e o hambúrguer escolhido para ser o do mês. Lembro-me, por exemplo, que em tempos tiveram um hambúrguer de bacalhau. Depois, escolhemos o pão: bolo do caco tradicional, bolo do caco de alfarroba ou pão escandinavo (este é o único que ainda não experimentei). Para quem é celíaco, também apresentam uma opção sem glúten (algo que não costumo ver muito por aí). Por fim, escolhemos as batatas: batata frita caseira, chips de batata doce ou noisettes. Desta

14.06.2016, new tv series in town

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Nestas últimas duas semanas, iniciei três séries. Duas delas ainda na primeira temporada e a outra, já na segunda temporada. Outcast Esta ainda só tem dois episódios e foi o suficiente para me prender (aliás, bastou um). A história anda à volta de possessões que acabam por estar sempre relacionadas à mesma pessoa: o protagonista Kyle. Ele começa a questionar uma série de acontecimentos e irá procurar as respostas para as suas dúvidas. Uma série que tem tudo para me colar ao ecrã. Aconselho! Rosewood Começou agora a passar na tv, no entanto penso que a primeira temporada já terá terminado. Ainda só vi o primeiro episódio e juntei à minha lista, para aqueles dias em que não me apetece ver nada muito "intenso". Uma série sobre a colaboração de um patologista privado com a polícia, com um pouco do glamour de Miami à mistura. Não é uma série excepcional, mas também gosto de ver umas coisas mais "levezinhas" :) Wayward Pines A prim

07.06.2016, não, não é para vocês

Uma das coisas que me conseguem deixar com uma certa irritação, é quando os homens insinuam (ou dizem, mesmo) que nos vestimos ou arranjamos de determinada forma para lhes chamar a atenção. Eu vou falar por mim, atenção. Se eu visto determinada peça de roupa é porque EU gosto dessa peça e gosto de me ver com ela. Não a visto para que os homens olhem ou para competir com as outras mulheres. Apenas existe uma circunstância em que aquilo que visto pode estar condicionado [qb] por outra pessoa, que não eu: quando vou estar com aquele que tem um lugarzinho especial no meu coração. Mas, mesmo nesse tipo de situações, não vou vestir algo que não goste só para agradar a outra pessoa. Isto vem no seguimento do quê? Ontem comentei que não podemos usar um mínimo decote (ênfase no mínimo, apenas a mostrar um pouco abaixo do pescoço, não falo em decotes pronunciados), que a maioria dos homens não consegue olhar nos olhos. Parece que andam na caça ao tesouro com os olhos. E sinto que,

06.06.2016, já temos vestido!

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Olá, olá, eu voltei, voltei, voltei! [esta sou eu a assumir que conhecem o repertório da Ágata] Estas últimas semanas têm sido esgotantes e com pouco tempo livre. Muito trabalho, dias mais compridos que o habitual, pouco tempo para espreitar devidamente os blogs. Mas cá estou eu, de volta! O último post foi sobre o vestido para o casório do BFF. Pois, há uma semana eu tirei o sábado para me dedicar à busca do trapinho. Experimentei o vestido da Mango, do qual falei neste post , e foi a maior desilusão. Ele não cai como eu esperava e senti-me um autêntico balão de São João. No entanto, encontrei outro vestido, bem simples e que entrava nos meus critérios. Comprei-o, ainda com o sentimento de que lhe faltava qualquer coisinha, mas que conseguiria essa coisinha com os acessórios certos. Ontem, por acaso, tive de passar num shopping e dei um saltinho à Zara " só para ver as novidades ". Ora não é que os meus olhinhos passam por um vestido e automaticamente saltaram c