05.04.2016, ontem foi noite de cinema

Ontem aproveitei um convite para ir à antestreia de Hardcore Henry e tenho-vos a dizer que, pela primeira vez, considerei a hipótese de sair da sala de cinema a meio do filme.



Resumindo (sem spoilers), o filme é passado em Moscovo e sempre visto pelos olhos do protagonista, Henry (se o conceito até parece ser interessante, na prática aquilo é algo capaz de nos deixar zonzos e, por momentos, perdidos sem ter a noção do espaço). Henry ressuscita do mundo dos mortos, graças à sua mulher que o transformou numa espécie de cyborg. Contudo, ele não tem qualquer tipo de memória, nem consegue falar. Numa questão de minutos, ele passa a ser o alvo a abater por parte do vilão, Akan. E, basicamente, o filme é sempre isto: está sempre a fugir porque em todo o lado está alguém, a mando do Akan, que o quer matar. No final, é revelada uma história diferente da inicial, mas nem isso salva o filme, na minha opinião.

O filme foi dirigido e escrito por Ilya Naishuller, russo, e se eu tivesse pensado melhor, só isto seria o prenúncio de que o filme não iria ser do meu agrado. Nada contra os russos, mas normalmente eles têm umas ideias demasiado estapafúrdias (basta procurar uns vídeos russos no YouTube para saber do que estou a falar).

Já vi algumas críticas excelentes ao filme mas, na minha opinião, este foi provavelmente o pior filme que eu já vi. E foi 1h30 da minha vida que não vou conseguir recuperar.


Classificação: 1/5

Comentários

  1. Os russo bebem muito vodka e quando falam, parece uma cassete em português, ouvida de trás para a frente. ahahah
    O que eu gosto de ver no youtube são os acidentes de automóvel na Rússia. O gelo na estrada não se dá bem com o vodka no cérebro. ahahah

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